“Desde Ontem e Depois” conclui a Trilogia do Ontem, de igual aptidão juvenil do poeta, já resgatada em “Sobre Ontem, Enfim” e “Ontem nas Manhãs”. Incumbido de raspar o fundo do baú, rompe a escassez do pretérito e admite versos atuais, de igual lirismo. “Ontem” e “Depois” em simbiose não se distinguem; avançam ou recuam a linha biográfica do autor, ele protagonista de sua poesia, apático ao anseio do tempo e sujeito à supremacia da inspiração. Sim, depura-se o verso seguinte.